segunda-feira, 27 de junho de 2011

LUZ

Quatro velas estavam queimando calmamente.
O ambiente estava tão silencioso que se
podia ouvir o diálogo entre elas.
A primeira disse: Eu sou a paz!
Apesar da minha luz, as pessoas não
conseguem manter-me, acho que vou apagar.
E diminuindo devagarzinho apagou totalmente.
A segunda disse: Eu me chamo fé!
Infelizmente sou muito supérflua.
As pessoas não querem saber de Deus.
Não faz sentido continuar queimando.
Ao terminar sua fala um vento levemente bateu sobre ela
e esta acabou se apagando.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:
Eu sou o amor! Não tenho mais forças para queimar.
As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar
esquece-se até daqueles que estão a sua volta e que lhes amam.
E sem esperar mais nada, apagou-se.
De repente, entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
Que é isto? Vocês deviam ficar acesas e queimar até o fim.
Dizendo isso, começou a chorar. Então a quarta vela falou.
Não tenhas medo criança!
Enquanto eu ainda queimar podemos acender as outras velas.
Eu sou a esperança!
A criança com os olhos brilhantes pegou a vela
que restava e acendeu as demais.

Que a vela da esperança jamais se apague dentro de cada um de nós,

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