sexta-feira, 2 de março de 2012

À MARGEM DA ESTRADA

Não passes pelo mundo sem acrescentar o teu tijolo à magnífica
construção do bem.
Não permitas que os teus dias se escoem sem que algo faças de útil
em benefício do próximo.
Não deixes que a tua oportunidade de servir se perca no grande
vazio das horas inúteis.
Não consintas em viver exclusivamente para os interesses pessoais.
Não adotes o comodismo por norma de conduta, refletindo que Jesus
permanece no madeiro, braços abertos, à nossa espera.
Enquanto tens forças para caminhar, sai de ti mesmo ao encontro
daqueles que choram à margem da estrada...
Atende-os, como se fossem eles – e realmente o são – vida de tua
própria vida.
Liberta-te dos pesados grilhões da indiferença!
Sê a fonte de água pura para os sedentos, a côdea de pão para os
famintos, a veste aconchegante para os que sentem frio, o bálsamo para as
feridas que sangram, a mão amiga para os que tropeçam, o consolo para os que
sofrem....
Recordando a palavra do Mestre: “Eu vos digo em verdade, quantas
vezes o fizestes com relação a um desses mais pequenos de meus irmãos, foi a
mim que fizeste”, apressa-te no cumprimento do dever, porquanto, todas as vezes
que te furtares à prática do bem, estarás, em essência, negando auxílio Àquele a
quem tudo devemos.

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