segunda-feira, 4 de junho de 2012

Seja Você Mesmo


Quando nos recusamos a passar quem realmente somos


para os outros,

é a nossa imagem que eles passam a conhecer e

até a amar ou não apreciar,

e não aquilo que somos verdadeiramente.

Frequentemente as pessoas têm medo do julgamento dos outros

e elas preferem “seguir a maré” do que contradizer.

Talvez tenham medo de se revelar

por achar que não vão ser aceitas como são,

ou então para não magoar e ferir os outros,

preferem agir como se estivessem de acordo com tudo.

Dizem sim quando interiormente pensam não.

E cria-se assim uma imagem falsa e errônea de si mesmo.

Mas a vida não é um palco

e nós não somos todos atores que, depois do espetáculo,

se despedem da sua personagem.

Se fazemos isso criamos em volta de nós um mundo hipócrita.

Não digo aqui que devemos ficar jogando nossas verdades

sem nos importar com a reação das pessoas.

Nós não somos uma ilha e menos ainda o centro do mundo.

Todavia, tem momento e meio para tudo na vida.

O importante é a sinceridade.

Uma mesma coisa pode ser dita de diferentes maneiras

e causar diferentes impactos naquele que ouve.

É o que chamamos de eufemismo e que não faz mal a ninguém.

Uma coisa é dizer “essa cor fica horrível em você”

e outra “eu acho que aquela ficaria bem melhor em você.”

Se não concordamos com uma idéia ou uma pessoa,

há maneiras de expor o que pensamos

sem sermos desagradáveis.

Nós somos o que somos e pensamos o que pensamos.

As pessoas que nos amam devem nos amar por aquilo que somos

e não pelo que aparentamos ser.

Elas nos aceitarão apesar de nossas falhas

se perceberem que somos sinceros e

se nos amarem verdadeiramente.

Qualquer que seja a situação, seja você mesmo.

Sincero, límpido, transparente.

Talvez você não seja o ideal para todo mundo,

mas você saberá que aqueles que te amam,

amam profundamente e de todo o coração.

ESPELHOS REFLEXOS


Queixas-te,

por vezes, de “azar” ou “má sorte”.

Notas azedume e irritação nos outros, por onde vás.

Ignoramos

se já sabes que somos espelhos uns dos outros.

Cada um de nós vê nos companheiros as imagens uns dos outros.

Mas não projetamos apenas a nossa imagem. Arrojamos de nós, igualmente, as nossas disposições mais íntimas. Se

nos aproximamos de alguém, transportando alegria ou aborrecimento, simpatia ou

aversão, a pessoa ou as pessoas que nos cercam passam, de imediato, a retratar-nos as disposições psicológicas.

Não te digas sem amigos e sem caminhos, à maneira de alguém que vive no mundo, diante de portas fechadas.

Acende a luz do sorriso na própria face e deixa que a bondade e a compreensão te orientem os modos e as palavras.

Trata aos outros como desejas que os outros te tratem.

Em seguida, observa os resultados.

Muita paz

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