sexta-feira, 24 de maio de 2013

DÍZIMO, UMA LEI QUE PASSOU.





Se formos levar em conta que a Bíblia está dividida entre velho e novo testamento, então, segundo o texto sagrado, o dízimo (e outras tantas leis do velho testamento impostas aos judeus do êxodo), é uma lei que passou, que perdeu sua validade, conforme Hebreus 8:13: “Se D'us fala de uma aliança nova é que ele declara antiquada a precedente. Ora, o que é antiquado e envelhecido está certamente fadado a desaparecer.” Não percamos de vista que o dízimo bíblico era uma lei mosaica, direcionada apenas aos israelitas, conforme Malaquias 4:4: “Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a quem prescrevi ordenações e mandamentos para todo o Israel no monte Horeb”. Prosseguindo com nosso raciocínio, paralelamente a lei do dízimo está a lei do sacerdócio levita, conforme Hebreus 7:5: “Os filhos de Levi, revestidos do sacerdócio, na qualidade de filhos de Abraão, têm por missão receber o dízimo legal do povo, isto é, de seus irmãos.” Não há dúvida de que eram os filhos de Levi que estavam imbuídos legalmente de autoridade em receber os dízimos, conforme o sacerdócio que lhes tinham sido confiados. Agora, leiam o que disse D'us em Números 18:20,21: “O Senhor disse a Aarão: Não possuirás nada na terra deles, e não terás parte alguma entre eles. Eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos israelitas. Quanto aos levitas, dou-lhes como patrimônio TODOS (reflita TODOS!) os dízimos de Israel pelo serviço que prestam na tenda de reunião.” Aqui não resta nenhuma dúvida quanto a vontade de D'us de legar, confiar, entregar a título de patrimônio material e espiritual aos sacerdotes levitas o direito exclusivo de trabalhar com o dízimo. VC CONHECE ALGUM LEVITA (ou um legítimo descendente

deles) EM NOSSO DIAS? Reflita!
 Com o advento da “boa nova” do Mestre Jesus, o sacerdócio levita foi mudado, conforme Hebreus 7:12: “Pois, transferido o sacerdócio, forçoso é que se faça também a mudança da lei.” E como a lei do dízimo foi modificada? Leiam II Coríntios 9:7: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. D'us ama o que dá com alegria.” Em outras palavras, a doação deve ser espontânea e o valor é você quem decide, sem a imposição pastoral de fixar percentuais de 10, 15 ou 20%. Esta é a lei do novo testamento! E tem mais, a Bíblia adverte que se o cristão seguir a lei de Moisés (e aí também inclua o dízimo), ele não será salvo, conforme Atos 13:39: “Todo aquele que crê é justificado (salvo) por Ele de tudo aquilo que não pôde ser pela Lei de Moisés.” E o que o Apóstolo Paulo ensinou quanto a relação que os cristãos deviam manter com seus irmãos? Leiam em Gálatas 6:2 “Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a lei de Cristo.” Portanto, fica evidenciado que a Lei de “Cristo” é uma e a Lei de Moisés é outra. Quem quer que seja que utilize a Lei mosaica para induzir as pessoas a pagar o dízimo age de má fé, com o único propósito de saciar seus interesses materiais em detrimento dos espirituais, conforme Isaías 56:11 “...são cães vorazes e insaciáveis, são pastores que nada observam, cada qual segue seu caminho em busca de seu interesse.” Finalizando, meditemos o que está escrito em Malaquias 3:10 e 11: “Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência - diz o Senhor dos exércitos - e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário. Para vos beneficiar afugentarei o gafanhoto, que não destruirá mais os frutos de vossa terra e não haverá nos campos vinha improdutiva - diz o Senhor dos exércitos.” O “templo” a que o texto se refere é o Templo de Salomão, e deste só restou um pedaço do muro, logo, não mais existe. E as “bênçãos” prometidas por D'us pela boca do profeta Malaquias eram simplesmente chuva, porque a agricultura era a maior e em alguns casos a única fonte de renda e alimentação do povo de Israel e seus vizinhos naquela época, bem diferente das “bênçãos” frequentemente prometidas em púlpitos protestantes, tais como mansões, carros importados, empresas, iates, luxo e robustas contas bancárias. NÃO DIGA AMÉM A TUDO QUE LHE É APRESENTADO COMO SENDO A "VONTADE DE D'US". LEIA, PESQUISE, REFLITA E USE SEU SENSO CRÍTICO!

“É difícil libertar os tolos das correntes que eles veneram” (Voltaire).

Por Luiz Pedreira
Napoleão S Filho
Tarólogo
Tarô   Numerologia

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